CAIS DO PORTO 2024
Inspirar, informar, divertir e engajar: todos os públicos da SP Ocean Week convergem para o Cais do Porto, um espaço de expositivo com múltiplas atividades, o porto de partida da semana. Instalado no foyer do Auditório Simon Bolivar do Memorial da América Latina – uma área total de mais de 2 mil m2 – os participantes e expositores do Cais do Porto apresentam ao público uma intensa programação.
Veja abaixo quem estará conosco, esperando por você.
AOCEANO
A Associação Brasileira de Oceanografia – AOCEANO é uma instituição sem fins lucrativos e que tem o propósito congregar e representar seus associados em ações voltadas ao exercício ético e pleno da profissão de Oceanógrafo(a) e do estímulo ao desenvolvimento da ciência e o ensino em Oceanografia. A Associação também desenvolve iniciativas que promovem o compartilhamento de informações de interesse dos Oceanógrafo(a)s, além de representá-lo(a)s enquanto entidade de classe.
Estará presente na SP Ocean Week divulgando as atividades, enfatizando a importância da atuação do(a)s Oceanógrafo(a)s para a promoção da Cultura Oceânica, da Economia Azul e do compromisso com o desenvolvimento sustentável.
VOZ DOS OCEANOS
Liderada pela Família Schurmann, que há 40 anos navega pelos mares do mundo, Voz dos Oceanos começou uma expedição marítima com o apoio mundial do Programa da ONU para o Meio Ambiente – PNUMA, que já navegou por cerca de 100 destinos de mais de 10 países das Américas Sul, Central e Norte e da Oceania.
A iniciativa acaba de concluir sua primeira expedição terrestre, guiada pela Ciência em parceria com a Cátedra UNESCO de Sustentabilidade Oceânica, do Instituto Oceanográfico da USP, enquanto prepara a próxima etapa da jornada marítima, que contará com duas embarcações: o veleiro sustentável Kat na rota internacional, completando uma volta ao mundo, e outro veleiro pela costa brasileira. Ambas as embarcações devem se encontrar em Belém, durante a COP 30. Por mar e terra,
Voz dos Oceanos segue adiante com a missão de conscientizar a sociedade sobre a invasão e poluição dos resíduos – incluindo plástico e microplásticos – no oceano, além das consequências da crise climática, e de buscar por soluções inspiradoras, capazes de reverter o atual cenário. Mobilizando pessoas, empresas e governos para a mudança de hábitos, a iniciativa vem desenvolvendo ações baseadas nos pilares Arte, Ciência, Educação e Inovação.
ICMBIO E ARQUIPÉLAGO DE ALCATRAZES
Foto: Leonardo Francini
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) é responsável por gerir, proteger, monitorar e fiscalizar as 340 Unidades de Conservação Federais (UC) existentes em todo o país. A autarquia foi criada no dia 28 de agosto de 2007, pela Lei nº 11.516/07, e é vinculada ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).
UC são espaços protegidos, criados pelo Poder Público, com o objetivo de conservar os recursos naturais, proteger espécies ameaçadas de extinção, o modo de vida das populações tradicionais, promover a pesquisa científica, a educação ambiental e a visitação, auxiliando assim na promoção do desenvolvimento socioambiental
O Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes e a Estação Ecológica (ESEC) Tupinambás (Setor I e II), localizam-se no litoral norte do Estado de São Paulo, nos municípios de São Sebastião e Ubatuba.
Essas UC abrigam diversas espécies sob algum grau de ameaça de extinção, que encontram no arquipélago refúgio para seu crescimento, alimentação e reprodução.
Dentre as espécies que ocorrem em nossas UC destacamos as tartarugas de pente (Eretmochelys imbricata) e verde (Chelonia mydas); as baleias de Bryde (Balaenoptera edeni) e Jubarte (Megaptera novaeangliae); os golfinhos pintado do atlântico (Stenella frontalis) e nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus).
No Refúgio de Alcatrazes encontra-se também o maior ninhal de fragatas das regiões sudeste e sul do Brasil, que se reproduzem nas ilhas junto de outras espécies como atobás (Sula leucogaster) e gaivotões (Larus dominicanus).
As unidades encontram-se ameaçadas por espécies exóticas e invasoras, como o Coral-sol (Tubastrea sp.), que não compõem a cadeia alimentar local e ocupam nichos de outras espécies nativas.
O ICMBio realiza o manejo dessas espécies exóticas, além de outras atividades para proteção das UC, como fiscalização, ordenamento da visitação e recolhimento dos resíduos sólidos encontrados no arquipélago.
Atuamos também na educação ambiental junto aos atores sociais envolvidos na gestão da UC.
Saiba mais sobre nós em https://www.gov.br/icmbio/pt-br/assuntos/biodiversidade/unidade-de-conservacao/unidades-de-biomas/marinho/lista-de-ucs/refugio-de-alcatrazes
AQUÁRIO DE UBATUBA
O Aquário de Ubatuba, fundado em 1996, foi o primeiro do segmento privado a abrir para visitação pública. Um pequeno grupo de oceanólogos investiu no empreendimento a fim de unir educação, conscientização ambiental e entretenimento.
Reconhecido como um dos melhores aquários do Brasil e da América do Sul, é uma das melhores opções de lazer educativo no litoral norte de São Paulo. O Aquário de Ubatuba (www.aquariodeubatuba.com.br) permite aos visitantes o privilégio de conhecer mais de 100 espécies, ao mesmo tempo em que aprendem a valorizar a rica biodiversidade dos mais variados ecossistemas aquáticos de forma auto didática e descontraída.
A Diretoria do Aquário e outros profissionais ligados à proteção do meio ambiente fundou e manteve desde sua criação em 1998, o Instituto Argonauta (www.institutoargonauta.org), uma ONG sem fins lucrativos, reconhecida em 2007 como uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), para auxiliar na captação de recursos e execução de projetos voltados para a preservação e conservação dos oceanos, da costa e do meio ambiente em geral.
BMAK BANCO DE MICRORGANISMOS (IO-USP)
O Banco de Microrganismos Aidar & Kutner (BMAK), do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, é um laboratório multiusuário que abriga o maior acervo de microalgas marinhas do Brasil, representando importante reserva de patrimônio genético, disponível para estudos de taxonomia, fisiologia, ecologia, ecotoxicologia e biotecnologia (dentre outros), para pesquisadores, alunos e empreendedores de instituições públicas e privadas de todo o Brasil. A infraestrutura também conta com uma sala climatizada, equipamentos e materiais para a pesquisa com cultivos de microalgas. A coleção foi iniciada na década de 1970 pelo Prof. Clóvis Teixeira e ampliada pela Profa. Dra. Elizabeth Aidar. A Dra. Myrian Kutner, especialista em taxonomia do fitoplâncton, também foi homenageada no nome da coleção. O trabalho desenvolvido no BMAK visa o ensino, a pesquisa e preservação dos recursos biológicos marinhos, bem como o desenvolvimento sustentável com a exploração e aplicação dos produtos das microalgas e seus serviços ambientais.
Curadora: Dra. Flávia Saldanha-Corrêa- fsalcorr@usp.br
DEEP LAB – INSTITUTO OCEANOGRÁFICO DA USP
O oceano profundo é o maior ecossistema do Planeta Terra, e também o menos conhecido por nós. A altíssima pressão, baixa temperatura e ausência parcial ou total de luz solar fazem com que os organismos que habitam esta região tenham adaptações extremas de anatomia e fisiologia para captura de alimento, camuflagem, reprodução e, até mesmo, produção da sua própria fonte luminosa através de bioluminescência ou de biofluorescência. Apesar de ser tão remoto e vasto, é um ecossistema extremamente sensível aos impactos antropogênicos, que faz parte de nosso cotidiano como fonte de alimento através da pesca, serviços ecossistêmicos (fluxo de matéria), produtos da mineração (ferro e calcário), petróleo e gás natural, biotecnologia para fármacos, além do acúmulo de lixo oriundos de áreas costeiras ou despejados por navios e plataformas.
No Laboratório de Diversidade, Ecologia e Evolução de Peixes – DEEP Lab, do Instituto Oceanográfico da USP são realizados estudos, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), sobre a diversidade desses organismos, assim como a interação entre ser humano e o ambiente. Nossa proposta é levar uma mostra sobre o oceano profundo na Zona Econômica Exclusiva Brasileira, através de fotografias, posters, exposição de exemplares (equipamentos, peixes, invertebrados e resíduos humanos), e da interação com os entre os pesquisadores e participantes do evento. O objetivo é conscientizar o
público de todas as idades, sobre a importância de conhecer melhor o oceano profundo, para poder preservá-lo através de uma experiência positiva marcada pela interatividade e disseminação de conhecimento.
PROJETO CORAL VIVO
O Projeto Coral Vivo nasceu em 2003 no Museu Nacional – UFRJ, através de pesquisas sobre as comunidades coralíneas. Possui Base de Pesquisa e Visitação em Arraial d’Ajuda, sul da Bahia, e pontos focais em Pernambuco, Abrolhos, Rio de Janeiro e São Paulo. Ao longo do tempo vem aperfeiçoando sua atuação, contribuindo para a melhora do estado de conservação dos ambientes coralíneos brasileiros contemplando a sustentabilidade socioambiental. Visamos envolver e conscientizar a sociedade para a importância, as oportunidades e os desafios para conservação e uso sustentável dos ambientes coralíneos, além de subsidiar políticas públicas atuando junto a esferas governamentais e da sociedade organizada.
PROJETO ALBATROZ
Albatrozes são aves marinhas migratórias e passam a maior parte de sua vida em alto mar, onde interagem com a pesca de espinhel. O alvo desta técnica de pesca industrial são peixes grandes como o atum. Sem intenção, a pescaria pode fisgar também albatrozes e petréis. Reduzir esta captura incidental é a maior missão do Projeto Albatroz.
O trabalho desenvolvido é mantido pelo Instituto Albatroz, que é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP).
A principal linha de ação é o desenvolvimento de pesquisas para subsidiar políticas públicas e a promoção de ações de educação ambiental junto aos pescadores e às escolas.
Como resultado desse esforço, o Instituto faz a formulação de medidas que protegem as aves, a sensibilização da sociedade quanto à importância da existência dos albatrozes e petréis para o equilíbrio do meio ambiente marinho e o apoio dos pescadores ao uso de medidas para reduzir a captura dessas belas aves no Brasil.
PROJETO BALEIA JUBARTE
Criado em 1988 como parte das ações de Implantação do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, e visando estudar e proteger a população remanescente de baleias-jubarte do Brasil, à época muito ameaçadas de extinção, o Projeto Baleia Jubarte é o principal programa de trabalho do Instituto Baleia Jubarte, instituição não-governamental sem fins lucrativos dedicada à conservação marinha, fundada em 1996.
O Projeto, que é patrocinado desde 1996 pela Petrobras, trabalha em três frentes – pesquisa, educação e políticas para a conservação – para assegurar que a recuperação das jubartes brasileiras continue acontecendo. Atualmente conta com bases físicas na Praia do Forte, Itacaré e Caravelas, Bahia, em Vitória, no Espírito Santo, e Ilhabela, São Paulo, além de outras regiões de atuação.
PROJETO MEROS DO BRASIL
Em mais de duas décadas de trabalho, o Projeto Meros do Brasil tem oferecido os principais subsídios para a recuperação das populações de meros (Epinephelus itajara) e dos ecossistemas marinhos e costeiros associados à espécie que é considerada a maior garoupa do Oceano Atlântico. Cobrindo aproximadamente 1.500 km da costa brasileira, o Projeto está presente em nove estados, por meio da atuação em rede, realizando ações voltadas para a conservação da sociobiodiversidade através da pesquisa científica, educação, comunicação e da arte. As atividades alinhadas com a Década do Oceano e os ODS levam em conta as particularidades de cada território e buscam envolver as comunidades locais, valorizando o seu conhecimento, e toda a sociedade, promovendo equidade de gênero, inclusão racial e de pessoas com deficiência. O Projeto conta com o patrocínio da Petrobras, e, desde 2013 é realizado pelo Instituto Meros do Brasil.
Ações de Comunicação e Educação Ambiental previstas para o evento: Lançamento das publicações “A viagem de Itajara”, livro infantil, e “Guia de consumo responsável de pescados para a primeira infância”. Ações de Educação Ambiental entre essas oficinas de arte, contação de histórias, jogos e brincadeiras.
PROJETO FRANCA AUSTRAL
O ProFRANCA é um projeto realizado pelo Instituto Australis, que tem como objetivo conservar a baleia-franca-austral, tanto através da continuidade de pesquisas realizadas a longo prazo como pela execução de metodologias inovadoras aplicadas para descobertas de novas informações biológicas sobre a espécie.
A sensibilização e responsabilidade ambiental também estão presentes através de ações de mobilização social, educação ambiental, capacitações e atividades escolares, contribuindo para a formação de cidadãos ativos na valorização do meio ambiente e na construção de uma sociedade mais equilibrada e sustentável.
SEA SHEPHERD
A Sea Shepherd foi fundada em 1977 pelo Capitão Paul Watson para agir de maneira direta no combate a crimes ambientais no oceano.
Nossa missão é proteger a vida marinha e acabar com a destruição de habitats marinhos. A Sea Shepherd utiliza táticas inovadoras de ação direta para defender, conservar e proteger a biodiversidade de nossos mares e aplicar as leis internacionais de conservação.
Desde os gigantes do mar até as menores criaturas, a missão da Sea Shepherd é proteger todas as espécies marinhas que vivem em nosso oceano. Nossas campanhas têm defendido baleias, golfinhos, focas, tubarões, pinguins, tartarugas, peixes, krill e aves aquáticas da pesca ilegal, pesca insustentável, destruição de habitats e cativeiro explorador. Saiba mais da Sea Shepherd em https://seashepherd.org.br/sea-shepherd-brasil/
FUNDAÇÃO FLORESTAL – PARQUE DA LAJE DE SANTOS
A Fundação Florestal é uma instituição ligada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do estado de São Paulo. Criada em 1987, a Fundação Florestal apoia, promove e executa diversas ações e programas voltados à conservação ambiental, a proteção da biodiversidade, o desenvolvimento sustentável, a recuperação de áreas degradadas e o reflorestamento de locais ambientalmente vulneráveis.
Atualmente, a FF é responsável pela gestão de 119 Unidades de Conservação, das quais 66 são Unidades de Conservação de Proteção Integral (que são as Estações Ecológicas, Parques Estaduais, Monumentos Naturais e os Refúgios de Vida Silvestre) e 53 são Unidades de Conservação de Uso Sustentável (que são as Áreas de Proteção Ambiental, Áreas de Relevante Interesse Ecológico, Florestas Estaduais, Reservas Extrativistas e as Reservas de Desenvolvimento Sustentável).
Dentre essas áreas protegidas, encontra-se o Parque Estadual Marinho Laje de Santos. Criado em 1993, seu objetivo é garantir a proteção dos ecossistemas marinhos. Localizado a cerca de 22 milhas náuticas da costa, a Laje de Santos tem 550 m de comprimento e 185 m de largura máxima. O grande rochedo, praticamente sem vegetação, abriga grande número de aves marinhas, como o atobá-marrom e o trinta-réis, que utilizam o local como área de reprodução e descanso. O parque também faz parte da rota de várias espécies migratórias e é uma importante área de alimentação. Muitas delas protegidas por convenções internacionais, como a baleias-de-bryde, raias-manta e as tartarugas marinhas.
NAUI
NAUI (National Association Of Underwaters Instructors) é uma associação mundial e democrática pioneira em padronização internacional para treinamento especializado de mergulho livre a autônomo, legalmente estabelecida em nosso País desde 1996.
A NAUI é uma instituição internacional e que agrega mergulhadores de todos os continentes e áreas, como cientistas, médicos, profissionais militares, pessoas da área de segurança e primeiros socorros, com ênfase nas atividades de mergulho livre (conhecido vulgarmente como apneia) e autônomo (sistema SCUBA).
Desde 1960 a NAUI estabeleceu padrões internacionais para formação de Instrutores de Mergulho, bem como para a formação de seus praticantes em diversos níveis de especialização, sendo estes padrões aceitos e reconhecidos mundialmente, os quais são atualizados constantemente pelos integrantes da própria NAUI, cientistas, estudiosos e colaboradores, sempre contemplando a segurança do praticante e do meio ambiente.
Outro dado importante é que os padrões de treinamento de mergulho da NAUI, devido à sua seriedade e preocupação absoluta com a segurança do praticante e do meio ambiente, também são usados para treinamento de mergulho científico, em suas diversas áreas, como biologia, oceanografia, e outras, sendo adotado e reconhecido por instituições .
A NAUI, há vários anos, vem participando do projeto inclusivo dos portadores de limitação, ou seja, com o mergulho adaptativo, o qual tem permitido que pessoas com qualquer espécie de limitação, como em relação à visão, movimentos de membros ou ausência destes etc., tenham condições de interagir com a água e o meio ambiente subaquático. E tudo isso dentro de padrões internacionais previamente estudados, analisados, testados e, finalmente, aprovados para serem executados. Estamos falando de uma experiência de mais de 50 anos e em franco desenvolvimento diuturnamente.
PROJETO PETRECHOS DE PESCA
O Projeto Petrechos de Pesca, desenvolvido pelo Instituto de Pesca (IP-APTA-SAA) avalia, monitora, remove e caracteriza petrechos de pesca perdidos no mar. Também recebe materiais inservíveis do setor pesqueiro através dos Pontos de Entrega Voluntária no município de Ubatuba (SP). O objetivo é prevenir e mitigar os impactos dos petrechos perdidos, fortalecer a gestão responsável desses materiais e promover alternativas de reaproveitamento, como o upcycling.
INSTITUTO CONSERVAÇÃO COSTEIRA (ICC)
O ICC é uma entidade ambientalista criada para promover a conservação da Mata Atlântica e a manutenção da qualidade do meio ambiente e da vida por meio da inclusão social e da educação ambiental e climática e ser referência em São Sebastião, SP.
Fundado em 2013, com o objetivo de criar e cogerir a Área de Proteção Ambiental Baleia Sahy, uma área de rica biodiversidade que protege cerca de 4 milhões de m2 de Mata Atlântica, em que são realizadas atividades de estudo do meio, educação ambiental, fiscalização e monitoramento e articulação para promoção de políticas públicas.
Após a tragédia ambiental e humanitária de fevereiro de 2023, o ICC realiza o Projeto Restaura Litoral Norte, em que drones são utilizados para restaurar mais de 200 ha de mata nativa degradada. Em paralelo, promove a Educação Ambiental e Climática nas escolas, capacitando estudantes para a prevenção de riscos de desastres naturais.
MARULHO
O Projeto Marulho é um negócio de impacto socioambiental, que começou na metade de 2019 – e só foi possível graças a comunidade de Matariz, na Ilha Grande – RJ.
Fundado por dois oceanógrafos, Bia e o Lucas, o Projeto transforma restos de pescas e outros poluidores do oceano em novos produtos que auxiliam na redução de uso de plástico como sacolas de redes de pesca.
PROJETO TRANSFORMAR
Executado desde 2018 pela Associação Tatauga Dive, promove a educação ambiental através do mergulho e do contato com a natureza para jovens de escolas públicas da zona costeira.
Com reconhecimento da UNESCO e como hub da Sustainable Ocean Alliance, a iniciativa destaca-se por seu caráter socioambiental, despertando o interesse dos jovens pela preservação marinha e estimulando o desenvolvimento de projetos sustentáveis.
Além de aulas teóricas e práticas, o projeto oferece a experiência transformadora do mergulho guiado com cilindro, criando uma conexão profunda com o oceano e suas riquezas.
INSTITUTO ARGONAUTA
O Instituto Argonauta é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que atua na conservação do ambiente marinho e costeiro, com foco no litoral norte do estado de São Paulo. A instituição foi fundada em 1998 pela Diretoria do Aquário de Ubatuba, e tem como objetivo principal a proteção dos ecossistemas marinhos e das espécies que neles habitam.
O Instituto realiza diversas atividades e projetos para alcançar seus objetivos de conservação. Entre suas principais iniciativas estão a reabilitação de animais marinhos, que são resgatados feridos ou debilitados nas praias da região através do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). Além disso, promove ações de educação ambiental, sensibilizando a comunidade local e visitantes sobre a importância da conservação dos ecossistemas marinhos.
Outra atividade relevante do Instituto Argonauta é a pesquisa científica, que busca ampliar o conhecimento sobre as espécies marinhas e seus habitats. Através dos estudos e monitoramentos realizados, a organização contribui para o desenvolvimento de estratégias de conservação e políticas públicas voltadas para a preservação do litoral norte. O trabalho do Instituto Argonauta é desenvolvido em parceria com outras instituições e conta com o apoio de voluntários e colaboradores engajados na causa da conservação marinha. A instituição também promove a participação da sociedade por meio de programas de voluntariado e atividades de educação ambiental.
Entre os projetos desenvolvidos pela instituição, além do PMP-BS, estão o Museu da Vida Marinha, a embarcação Nautilus, o Projeto Lixo Marinho, o Projeto de Avistagem e Monitoramento de Mamíferos Marinhos Argonauta (AMMA), o Centro de Reabilitação e Triagem de Animais Aquáticos (CRETA) e o Centro de Documentação do Litoral Norte – CD/LN.
INTERANTAR
O InterAntar é um programa de divulgação das ciências polares, organizado em uma rede de cientistas e educadores brasileiros e estrangeiros que interagem entre si para a criação, execução e disseminação de conhecimento sobre as regiões polares e suas influências nas mudanças climáticas.
Seu objetivo principal é contribuir para a formação da mentalidade antártica brasileira e para isso produz materiais para a divulgação e o ensino das ciências polares, como: jogos, livros, vídeos, podcasts, simulações, museu virtual e cursos.
ZOOMUNDO
O canal Zoomundo é focado em biologia, evolução e preservação animal, especialmente da vida marinha do passado e presente e a conservação do oceano.
Em parceria com o Centro Universitário Fundação Santo André, levará para a SP Ocean Week 2024 um acervo com materiais biológicos de invertebrados e vertebrados marinhos, além de fósseis de animais marinhos.
HUBER - ARTE MARINHA
O artista : Alexandre Huber
Suas obras se espalharam pelo Brasil através da busca de seu sonho, formar os Futuros Guardiões da Vida Marinha, as crianças. Em 2009, o artista criou o Projeto Huber Arte Marinha, atuando pelo país a favor de Ong’s e Instituições ambientais dedicadas à preservação dos Oceanos e suas espécies. Hoje, Huber contabiliza mais de 300 oficinas de arte para crianças e alcançou 100 grandes murais em 1 6 capitais, para atrair e inspirar os jovens.
No Brasil, Huber é parceiro de dezenas de Institutos Ambientais, atuando continuamente. No ano de 2015, o artista recebeu a chancela internacional pela entidade americana Ocean Artists Society, estando assim seu nome inserido no hall dos maiores artistas defensores dos Oceanos do mundo.
E sua arte, literalmente, atravessou os Oceanos. O artista foi recebido no Oceanário de Lisboa, em Portugal, desenvolveu artes para o American Cetacean Society e Shark Kids, no Estados Unidos; Blue Core e Museo de La Balena, no México entre outras instituições.
Atualmente, o artista dedica-se também como autor e ilustrador de livros infantis, já tendo publicado seis títulos e ilustrado mais de 20 cartilhas de Educação Ambiental dentro do tema da Conservação dos Oceanos.
Em abril de 2021, Huber foi convidado a fazer parte do IUCN, União Internacional
para Conservação da Natureza, maior e mais antiga organização ambiental
global, com sede na Suíça, após indicação dos representantes do Atlântico Sul
(SSG-Shark Specialist Group) e aprovação de seu portfolio em Dubai.
No ano de 2022, o artista recebeu a formação como Multiplicador da Cultura
Oceânica, chancelado pela UNESCO e UNIFESP, Universidade Federal de São
Paulo, através do Programa Maré de Ciência.
Em 2024 o artista passou a atuar a favor da High Seas Alliance (HSA), entidade
dedicada a favor da proteção, conservação e desenvolvimento do Tratado do Alto Mar.
INSTITUTO GREMAR
Pesquisa, Educação e Gestão de Fauna, fundado em 2002 na cidade de Guarujá (São Paulo, Brasil), trabalha por meio de equipes multidisciplinares e se destaca pela excelência de seu atendimento, baseado em três pilares:
- Gestão de Fauna: Atendimento veterinário especializado na reabilitação de animais silvestres e marinhos, em instalações totalmente equipadas, bem como a realização de monitoramento ambiental com foco em fauna e resgate de animais.
- Educação Ambiental: Atividades elaboradas para diversos públicos em espaços formais e não formais, visando à capacitação profissional e sensibilização sobre temas ambientais relevantes, com o objetivo de promover a cidadania e a mudança de paradigmas e valores.
- Projeto de Pesquisa: Participação em projetos de pesquisa relevantes nas áreas de conhecimento biológico, medicina veterinária e conservação ambiental.
A grande missão de trabalho é mitigar o impacto negativo das atividades humanas sobre os animais selvagens, promovendo pesquisa e educação ambiental crítica para a sensibilização e mobilização da sociedade na redução dos impactos antrópicos, assegurando a sustentabilidade das futuras gerações.
INSTITUTO ARTE & CIÊNCIA
O INSTITUTO ARTE & CIÊNCIA é uma organização da sociedade civil (OSC) dedicada a divulgação científica. Seus fundadores são biólogos, doutores na área de ciências, que possuem o objetivo de transmitir o conhecimento científico em uma linguagem simples para estudantes de diversas idades, professores, e demais públicos; para que estes possam entender e se interessar por ciências.
A Instituição instalou em Itu, interior de São Paulo uma exposição chamada A VIDA NA TERRA que possui 400m2 e mais de 850 itens expostos, entre minerais, fósseis, réplicas de animais pré-históricos oriundos de diversos países, sendo que muitas das peças em exibição estão sendo expostas pela primeira vez no Brasil. Esta exposição já recebeu mais de 3.000 visitantes em dois anos de funcionamento.
Saiba mais em instagram: @arteeciencia.educa.
RESUMO DO QUE SERÁ APRESENTADO NA OCEAN WEEK 2024:
Para o evento, o Instituto levará réplicas de animais marinhos que foram produzidos pela equipe, como um tubarão Azul (Prionace glauca) em tamanho natural e uma placa de trilobitas do Marrocos.
INSTITUTO GELO NA BAGAGEM
O Instituto Gelo na Bagagem é uma ONG dedicada a promover o conhecimento sobre a Antártica. Fundado pela Dra. Fran, o instituto é a primeira plataforma de entretenimento antártico do país. Oferece cursos, palestras e treinamentos sobre o continente gelado, com o objetivo de sensibilizar e educar o público sobre a importância da preservação ambiental e dos ecossistemas antárticos. O Instituto também trabalha em parceria com escolas e outras instituições para incorporar temas antárticos nos currículos escolares, promovendo a popularização das ciências polares. Como uma iniciativa ESG, o IGB organiza projetos educacionais para disseminar conhecimento científico e sensibilizar a comunidade global sobre a importância da Antártica e do oceano.
Durante a Ocean Week, o Instituto Gelo na Bagagem irá apresentar uma série de atividades e exposições para sensibilizar e educar o público sobre a Antártica e a preservação ambiental. Entre as atividades planejadas estão:
- Exposição de Cartazes: Cartazes com fotos impressionantes da Antártica para mostrar a beleza e a importância do continente gelado.
- Réplicas de Pinguins de Pelúcia: Exibição de réplicas de pinguins de pelúcia para que as pessoas possam diferenciar as espécies e seus tamanhos.
- Vídeos Educacionais: Exibição contínua de vídeos do YouTube do Gelo na Bagagem para quem se interessar em aprender mais sobre a Antártica.
- Workshop de Reciclagem: Um workshop divertido onde os participantes podem fazer um pinguim usando rolinhos de papel higiênico, promovendo a conscientização sobre a reciclagem.
- Moldura de Selfie com Pinguim: Uma oportunidade para os visitantes tirarem fotos com uma moldura de selfie temática de pinguim.
Essas atividades são projetadas para educar e envolver o público, destacando a importância da preservação dos ecossistemas polares e marinhos.
VIVA INSTITUTO VERDE AZUL
O VIVA Instituto Verde Azul é dedicado à conservação de baleias e golfinhos!
Completando 10 anos de atividades, o VIVA foi fundado em 2014 com a missão de educar sobre a biologia, belezas e mistérios dessas espécies, além de alertar sobre as ameaças que enfrentam devido às atividades humanas. Para alcançar esses objetivos, o instituto desenvolve diversos projetos e iniciativas.
Um dos principais projetos é "Ilhabela, Mar de Baleias, Golfinhos e Cia", que se concentra na pesquisa e educação em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, com o objetivo de preservar baleias, golfinhos e seus habitats.
Durante a SP Ocean Week, o VIVA apresentará informações sobre as espécies que habitam o litoral paulista, além de curiosidades e a importância dos cetáceos para o meio ambiente. Haverá uma exposição com materiais biológicos, atividades lúdicas e brincadeiras.