Em 25 anos de relação com o mar, Repsol Sinopec potencializa ações para preservação do oceano e de ecossistemas marinhos
O Brasil tem o privilégio de contar com uma extensa linha costeira, formada por milhares de quilômetros, que abriga uma incrível biodiversidade marinha. Além de toda vida e beleza, estas águas azuis desempenham um papel fundamental em nossa economia, cultura e meio ambiente. Por isto, a Década do Oceano, proclamada pelas Nações Unidas (ONU), é tão importante para o país.
A iniciativa global incentiva a todos a pensar sobre a economia azul - o crescimento econômico aliado à proteção e preservação dos oceanos para as gerações futuras, reunindo diversos setores da economia. Em 25 anos de relação com o mar, a Repsol Sinopec Brasil (RSB), uma das líderes do seu setor no país, desenvolve uma série de iniciativas que reforçam seu compromisso em prol da Agenda 2030 e da Década do Oceano.
“Nossa energia para criar o amanhã também vem do oceano. Como primeira empresa privada a participar da abertura do mercado de E&P no país, construímos nossa trajetória com foco no desenvolvimento sustentável do setor, atuando com grande consciência sobre o uso dos nossos recursos naturais, de forma a proteger o meio ambiente e fornecer a energia de forma segura para toda a sociedade”, reforça Andrés Sannazzaro, gerente de Relações Externas da RSB.
Plano de Sustentabilidade
A cada ano, a Repsol Sinopec elabora seu Plano de Sustentabilidade com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, na Agenda Global 2030 e no Acordo de Paris.
O documento é um trabalho transversal, com a participação de todas as áreas da empresa, organizado de acordo com as seis diretrizes de sustentabilidade do Grupo Repsol -, primeira companhia do mundo no setor a declarar a meta de zerar suas emissões líquidas até 2050. São elas: Mudança Climática, Meio Ambiente, Inovação e Tecnologia, Operação Segura, Pessoas e Ética e Transparência.
Acesse o Plano de Sustentabilidade 2023 da Repsol Sinopec clicando na imagem ao lado.
As ações que compõem este Plano são definidas de acordo com o contexto local e contribuem para os seguintes ODS da Agenda 2030 das Nações Unidas:
Legado para proteção da biodiversidade marinha
Uma vertente de atuação da RSB é o apoio a iniciativas voltadas à proteção do meio ambiente e à valorização da diversidade e de patrimônios naturais e culturais. Uma delas é o Projeto GeSun, desenvolvido em parceria com o Senai CETIQT e a Bio Bureau, para ampliar o conhecimento sobre as espécies de coral sol, incluindo sua evolução, reprodução e regeneração, com o objetivo de desenvolver ações eficazes para diminuir a disseminação das espécies bioinvasoras e atenuar seus impactos.
A primeira fase do projeto já foi concluída, com o mapeamento genético completo de três espécies de coral sol presentes no litoral brasileiro. Agora, em sua segunda fase com a Bio Bureau, os estudos seguem para a criação de um sistema informatizado para registro dos pontos de coleta ao longo da costa brasileira. O intuito é possibilitar a detecção prematura da incidência da espécie, a obtenção de mais informações biológicas sobre pontos de infestação e a geração de dados para uso em simulações de dispersão e risco de infestação.
“O sequenciamento de um genoma é um marco na história de vida de uma espécie. Este trabalho abre portas para transformar o coral sol numa espécie modelo em pesquisa da biodiversidade marinha no país”, explica João Guandalini, gerente de Pesquisas em Tecnologia de Poço, que está à frente do projeto pela Repsol Sinopec Brasil.
A Repsol Sinopec também patrocina o documentário “A Vida dos Corais”, que retrata a vida dos corais no arquipélago de Abrolhos, um santuário natural que abriga a maior biodiversidade do Atlântico Sul. O longa-metragem, que está em produção, demonstrará a efetividade do uso de probióticos para contenção do branqueamento de corais, como resultado de uma pesquisa inovadora em parceria com o AquaRio.
Pesquisadores do projeto GeSun investigam recifes de Coral-Sol em Ilhabela (SP)
Foto: Luciano Candisani
Outra linha de atuação se dá em prol da preservação da Mata Atlântica, bioma que possui mais de 19 milhões de hectares e encontra o mar em 17 estados do Brasil. De forma voluntária, a RSB apoiou a realização de projetos que beneficiaram 13 estados brasileiros com ações de recuperação florestal, proteção de rios e nascentes, fortalecimento de Unidades de Conservação, e apoio ao desenvolvimento local sustentável.
Refúgio de Vida Silvestre (RVS) do Arquipélago de Alcatrazes localizado em São Sebastião (SP), importante sítio reprodutivo de aves marinhas Foto: Leo Francini
Liderança em inovação
A Década do Oceano também oferece oportunidades para o Brasil liderar iniciativas inovadoras. Como uma das empresas que mais investem em Pesquisa e Desenvolvimento no país, a Repsol Sinopec tem investido cada vez mais em soluções voltadas à melhoria contínua da segurança e eficiência da indústria, sobretudo em operações mais complexas, como a do pré-sal.
Outra linha importante de atuação é o Programa NET – Negative Emissions Technologies -, voltado para negativar as emissões de gases de efeito estufa. Nele, a RSB já desenvolve o projeto DC.SI, em parceria com a universidade PUSC do Rio Grande do Sul, a startup alemã DACMA, e, recentemente, lançou o Projeto DAC 5000, sendo a primeira fase desenvolvida em parceria com o Senai CIMATEQ.
Ambos os projetos têm como objetivo utilizar uma tecnologia inédita na América Latina chamada Direct Air Capture, para captura direta de CO2 da atmosfera, emitido por qualquer tipo de atividade. O DAC.SI prevê a captura de 300 toneladas de CO2 do ar por ano do ar; já o DAC 5000 prevê capturar até 5 mil toneladas de CO2 do ar por ano. Além disto, serão realizados estudos para avaliar o potencial de injeção e armazenamento deste gás em rochas de subsuperfície, através do processo de mineralização, evitando que retorne para a atmosfera.
Esquema ilustrativo do processo de captura direta de CO2 do ar
Ao todo, a RSB investirá cerca de R$ 200 milhões em P&D, entre 2023 e 2024, tendo como um dos objetivos manter 50% de seu portfólio focado em tecnologias de descarbonização. “Com nossa experiência e conhecimento internacional, podemos contribuir significativamente para a pesquisa científica, visando o aproveitamento sustentável dos recursos naturais e o desenvolvimento de tecnologias cada vez mais seguras e limpas. Abraçamos esta oportunidade, trabalhando em conjunto com outros países e partes interessadas, para garantir que nosso oceano continue a desempenhar um papel vital na manutenção da vida em nosso planeta”, reforça José Salinero, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Repsol Sinopec Brasil.
Atuação da Repsol Sinopec Brasil no segmento ESG:
> Conscientização e sensibilização socioambiental, contribuindo para educar e ajudar aqueles que serão os grandes criadores do amanhã;
> Conservação da biodiversidade brasileira, através de projetos como GeSun e iniciativas de conservação da Mata Atlântica;
> Protagonistas em Pesquisa e Desenvolvimento, trazendo soluções inovadoras voltadas para segurança das operações offshore e descarbonização;
> Forte atuação no mercado nacional de gás natural - combustível da transição energética -, sobretudo com o desenvolvimento do campo BM-C-33, no pré-sal da Bacia de Campos;
> Promoção e fortalecimento de práticas de segurança, sustentabilidade e conformidade junto a parceiros e fornecedores, em toda sua cadeia de produção.
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